No Sábado descolei no Blanik às 14,20 horas e libertei o cabo aos 600 metros a leste da pista, naquilo que pensei ser uma potente térmica. Lutei durante uma hora entre os 600 metros e os 900 metros e fora da térmica descia-se a 3- 4 metros por segundo. O vento era inexistente ou fraco de Sul. O António Conde que tinha descolado atrás de mim, fez-se rebocar até às montanhas onde havia cúmulos e, estava a reportar 1.700 metros. Decidi aterrar e fazer novo reboque para as montanhas onde estava o António, mas com algum receio, porque a distancia era mmmuuuuiiiiiiitttttooooo grande para o Blanik e, por isso apenas soltei o cabo aos 1200 metros. Realmente as condições ali eram excelentes e, consegui tectos de 1900 metros. O António aproveitando a estrada de nuvens sobre a montanha foi até Sanábria (Espanha) e aterrou ao fim de 3,30 horas de voo. Eu no Blanik fiz mais 1,30 horas e posso dizer que o saldo foi positivo.
O Domingo foi........um total fiasco. Conseguimos (eu e o António no Duo) fazer 35 minutos para um reboque de 14 minutos. Não havia uma única nuvem e as térmicas eram muito fracas.
Saudações aeronáuticas
Arlindo da Silva